sexta-feira, dezembro 30, 2005

Não sei se ando triste com a chegada do fim do ano ou o fim do ano está piorando a minha tristeza.
Sei que é só um momento. Não sou assim 24 horas por dia (nem conseguiria), mas está difícil, muito difícil me manter animada.

Hoje cedo estava ouvindo rádio e os comentários do balanço do ano.

Bem, vim fazendo o meu: foi um ano estressante em todos os sentidos.

Profissionalmente, não posso reclamar. Sou reconhecida no que faço.

Pessoalmente, tive muitas experiências num único ano. Experiências as quais jamais sonhei em ter.
Em poucos meses muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo e me modificaram profundamente. Uma iniciação de Reiki, a ayahuasca, a iniciação do xamanismo, outra iniciação agora no fim do ano. Isso lembrando bem por cima.

Tudo isso me modificou muito. Não sei se para bem ou mal. Ou simplesmente, mudei.

Outra coisa que aprendi: bem e mal não existem.

Não estou à altura de julgar nada nem ninguém. Quando o calo apertado é o que está no nosso pé, a história se modifica. Então honre o calo alheio e não julgue. Essa foi uma das minhas lições desse ano.

A vida é feita de escolhas. Sou eu que faço as minhas, e é da minha responsabilidade se ganho ou perco com elas. E ninguém tem nada com isso (voltei ao calo).

Nunca posso dizer nunca.

E por aí vai.


Dessa vez não sei se vou fazer meu ritual de passagem, como no ano passado. Apesar que TUDO que pedi no fim do ano passado tenha se consolidado com perfeição, não estou certa se tenho equilíbrio emocional suficiente para fazer meus pedidos dessa vez.



“Quando os deuses nos querem punir, atendem nossas orações”.

Oscar Wilde

Nada mais impecável que a frase acima. Às vezes, simplesmente não sabemos pedir, ou pedimos achando que conhecemos o que é certo e errado, o que é bom e mau.
Somos meros elementos da grande teia da vida. E depende apenas de nós o rumo que ela vai tomar. Qualquer que seja.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Presentes de amigo secreto

Sempre fui reticente em participar de amigos secretos.
Acho muita falsidade, a galera se odiando o ano inteiro, e dar presentinhos e abraços no Natal, naquele clima de confraternização.
Quem me conhece sabe que não tolero hipocrisia.
Bem, esse ano organizei um (com a galera do Anchieta) e fui obrigada pelo chefe a participar no da empresa.
Pois fui feliz nos dois. E não só na qualidade dos presentes mas na dos amigos também.
No amigo secreto do Anchieta, não corria risco de tirar ninguém que tenho algum tipo de desavença ou que desgoste. São todos uns amores!
E quem me tirou foi a Val. E acertou em cheio no meu presente. O livro do Terry Brooks é fantástico, apesar que não consegui concentração para ler mais que 60 páginas até agora.
No amigo secreto da Camarinha, que me tirou foi o Cheré, nosso especilista em cinema. Um figura rara, como poucos que já encontrei. Meu presente também foi impecável: o Almanaque dos Anos 80, que já rendeu muitas risadas em casa (eu estava precisando mesmo).
Quanto aos que tirei, acho que acertei sem acertar.
Adoro presentear, mas sempre fico na dúvida se acertei. Eu sei que um deles foi tão na mosca que ele já tinha o presente... Coisas da vida...
Vou fazer o que? Era a cara dele!

domingo, dezembro 25, 2005


Fiz biscoito de polvilho pra Bárbara. Os tão prometidos Totós!
Hoje o Júnior e a Regi foram embora. É muito ruim, depois que ficamos um tempo, todos juntos, alguém sair desse “círculo”.
A Ká e o Dérmeson vieram novamente. Papeamos muito. Tiramos fotos (acima). Estava com saudades deles.

sábado, dezembro 24, 2005


Recebemos a visita da Ká e do Dérmeson e depois da Vicky e do Celso.
Fizemos a ceia em família (foto) e, cama.

Recebi duas ligações de Natal.
Pessoas que eu não esperava que ligassem, mas que me deixaram mais feliz. Muito, muito mais feliz.


A Bárbara aproveitou a piscina (até que enfim!).

Incrível, mas esse foi um dos melhores Natais dos últimos tempos.
Relaxei. Já estressei tanto esse ano que não aguentaria mais nem um nadinha...
Pois é, acho que essa displicência com que deixei a coisa correr é que fez dele melhor que os outros. Não me preocupei com quase nada. Não me importava se a ceia sairia no horário ou não. Não me preocupei com presentes para todos. Os necessários foram presenteados e os que não, receberam um abraço com muito carinho.
Não posso ser muitas ao mesmo tempo. Estar em casa, no trabalho, fazendo compras. Coloquei prioridades e, definitivamente, shopping não era uma delas.
Os mimos de Natal, nem todos foram entregues, mas estão guardados à espera de seus donos. Fomos viajar pra Guará e descansamos o quanto foi possível.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Logo cedo vi o chão pertinho, pertinho.
Tomei um belo tombo no hall do apartamento, daqueles de sair escorregando e amontoar.
E o que é pior: não tenho nadinha pra amortecer. Assumo: doeu pacas.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Durante o dia tenho tantas idéias para postar que todas elas me fogem.
Acontece algo e logo penso: vou postar. Cinco minutos depois acontece outra coisa e penso vou postar também, mas acabo me perdendo nos pensamentos e não escrevo nada.
Ao chegar na telinha em branco, aguardando minhas impressões, dá um branco!
Quem nunca teve um branco que atire a primeira pedra.
Também não ando muito inspirada... Muitas coisas a resolver, decisões a tomar, correrias de Natal.
E por falar em Natal, ainda não me situei. Dezembro parece que chegou antes de todos os outros meses. Me sinto em agosto e já estou ouvindo as músicas natalinas
Isso me deprime. Acaba mostrando o quanto da vida eu estou deixando passar. Não vivo, apenas sobrevivo. Não passo pelo tempo, o tempo passa por mim. E rápido, muito rápido. Mais rápido do que minhas mãos que tentam agarrá-lo em vão.
Se o tempo continuar voando desse jeito, logo estarei velhinha e tenho medo de me arrepender de ter deixado passar coisas, pessoas, oportunidades.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Amigo secreto


Sábado foi o amigo secreto.
As fotos estão aí. Na foto superior, à esquerda, a seqüência é a seguinte: eu, a Val, o Evandro, o Fábio Neri, o Sandro, o Golin, o Farias e o Daniel. Quem tirou a foto foi o Fábio Tonini, que está em outra, de camiseta laranja.
Muitos presentes legais, muitos abraços e beijos!
Essa turma é ma-ra-vi-lho-sa!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Parece que quanto mais eu rezo, mais assombrações aparecem...
Pois é, de brincadeira com o Clau, fui ver que m tinha me bloqueado no MSN e descobri.
Às vezes a coisa tá tão na cara da gente e não percebemos nada. Me senti uma otária! E o que é pior, não esperava isso dessa pessoa.
Quer dizer, nos últimos tempos até esperava, as coisas mudam, os interesses também. Já não sou mais necessária para os fins a que fui reservada.

Erikinha, você está dispensada... Até a próxima encarnação.

Será que o desprezo é melhor do que ser enterrada viva?


Ontem à noite teve sessão Animaniacs. Pois é, por volta de 1998 a Warner Channel fez uma Maratona Animaniacs e eu gravei vários epissódios. Com o advento do DVD, esse VHS foi esquecido.
Há algumas semanas minha mãe resgatou a fita e, só ontem, fui assitir.
Da atualidade, que já não é tão atual assim, é um dos meus desenhos animados preferidos. O humor não é nada infantil, muito pelo contrário, é mordaz. As tiradas usam fatos da história mundial e, se você não for rápido, não pega a piada.

Pra quem gosta e lembra, a letra do tema de abertura da 1ª temporada:
O nosso show vai começar
A cortina vai se abrir
Então deite e relaxe
Para assistir Os Animaniacs!

Somos os irmãos Warner
(e eu sou a irmã Warner)

Mas esse camarada não nos deixa respirar
Ele tranca a gente aqui, nem dá tempo de explicar
E temos que correr, nós não podemos esperar

Somos os Animaniacs!

Muito charme e gozação
Apetite de avestruz
E muita diversão
Somos os Animaniacs!

Tem gente querendo mandar tudo pro ar
Gata e galinhas que não param de brigar
Criança sapequinha e um casal muito feliz
Gente sem miolo é o que não falta por aqui

Somos os Animaniacs!

Legalmente contratados
Nós fazemos o melhor, tudo pra você gostar
Seus amigos, seus atores
Seus bichinhos
Os Animaniacs!
Somos demais!

terça-feira, dezembro 13, 2005

O homem, seu cavalo e seu cachorro

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de algum tempo caminhando, repararam que haviam morrido (às vezes os mortos não percebem que a morte os alcançou).
A caminhada era longa, o sol era forte e eles ficaram com sede. Precisavam muito de água. E eis que numa curva aparece um maravilhoso portão, com o pórtico em mármore e que levava a uma praça toda feita de ouro, na qual jorrava água pura e cristalina.
O homem foi até a guarita de entrada e perguntou que lugar maravilhoso era aquele.
– Aqui é o céu.
– Que bom que chegamos, estamos com muita sede, disse o homem.
– Apenas o senhor pode entrar e beber, disse o guarda, mostrando a fonte. Aqui não permitimos a entrada de animais. Lamento.
O homem ficou muito inconformado porque estava sedento, no entanto não deixaria seus amigos com sede. E assim, continuou pelo caminho.
Depois de muito caminharem, com mais sede e cansaço, chegaram a um sítio, com uma porteira velha semi-aberta.
Da porteira via-se um caminho de terra, com árvores e um homem deitado à sombra.
– Bom dia, disse o caminhante.
– Bom dia, disse o homem.
– Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
– Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem, indicando o lugar. Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
– Muito obrigado, ele disse ao sair.
– Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
– A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
– Céu.
– Céu? Mas o homem na guarita disse que lá era o céu!
– Lá não é o céu, lá é o inferno.
– Mas então isso deve causar grandes confusões.
– Não mesmo. Lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Esse sábado teve curso novamente.
São poucos encontros, apenas um sábado por mês, mas o suficiente pra mexer com a cabeça da gente.
Um dos pontos altos, pra mim, foi a cura do sapo e do morcego.
Bem, resumindo muito resumidamente, é o seguinte: a cura do sapo é você curar e modificar os sentimentos; a cura do morcego é mais radical, é virar o mundo de cabeça para baixo e, como nós fizemos a primeira vez que ficamos nessa posição, nascer!
Pois é, minha dúvida cruel é se devo modificar algumas coisas ou mudar de uma vez.

Mas vamos em frente, um dia eu chego lá (ou bato com a cara na parede...).

Esse fim de semana tive MUITAS idéias para postar.
Agora me pergunta se eu lembro de alguma delas?
Nem pensar...
Estou oca. Vaziazinha (ou seria vaziozinha?). Sei lá.
Oca de idéias, oca de palavras, oca de sentimentos.
Nada. Um grande nada repleto de espaços.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Acho que nesse fim de ano tá todo mundo muito atarefado. Mais que o normal nessa época.
Parece que tudo surgiu para fazer agora, todos os prazos se apertaram.
Ninguém tem mais tempo pra nada. Pessoas que eu conversava pelo menos três vezes por semana, encontro a cada 15 dias, se encontro...
Eu também estou complicadíssima com serviço, mas tenho a vantagem de ficar conectada à internet o dia todo e ter a possibilidade de dizer pelo menos “oi”.
É, infelizmente não temos mais tempo nem para nós mesmo, o que dirá para os amigos.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Em homenagem a Tom Jobim (hoje faz 11 anos que se foi) uma música que marcou minha pré-adolescência.
Quem não se lembra da mini-série Anos Dourados?

Anos Dourados

Tom Jobim - Chico Buarque/1986


Parece que dizes
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
E desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Hoje meu estado está mais pra Ian Curtis...
Então aí está uma das minhas músicas de cabeceira.


Love Will Tear Us Apart

Joy Division

When routine bites hard and ambitions are low
and resentment rides high but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads

Then love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives

But love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's tast in my mouth as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more

But love, love wil tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

terça-feira, dezembro 06, 2005

A conversa de ontem com o Farias me deixou morrendo de vontade de comer a pizza brotinho do Tio Chico, ex-cantineiro do Anchieta.
Nunca mais achei uma brotinho com aquele sabor.
Tenho a impressão que é o gosto de infância que faz a diferença, toda diferença.

O molho da discórdia

Ontem fiz uma bela macarronada e lembrei de um fato digno de um post.
Há alguns anos, logo que casei, um casal de amigos veio nos visitar. Eu nunca tinha recebido ninguém em casa e me esmerei em tudo.
Mas, e o almoço de domingo? Macarrão, é claro!
E lá fui eu pra cozinha, com a esposa do meu amigo, fazer o dito macarrão.
Depois de tudo pronto, servi.
Meu amigo se matou de comer! Fez mil elogios.
À tarde, a esposa vem e me diz que ele não come macarrão se não for acompanhado de arroz (!?) e que ela nunca tinha visto ele comer tanto. Quis saber de todas as formas como eu fiz o molho!
Bem, dei a receita mais ou menos, mesmo porque não uso uma receita. Vai no olho e no paladar. For a que ela estava na cozinha quando preparei o molho.
No domingo seguinte a mulher me liga perguntando que marcas eu usava, porque o molho dela não ficou igual.
E eu lá lembrava? Falei que usava ou essa ou aquela, a que tivesse em casa, que o segredo não era a marca e sim o tempero, essas coisas...
Não é que a mulher ficou injuriada comigo!!! Deu a entender que eu estava escondendo o ouro.
Bem, depois desse dia o casamento do meu amigo não foi mais o mesmo... Na verdade, foi pro espaço um tempo depois. E agora a culpa é do meu molho?

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Bem, apesar dos pesares, hoje foi um bom dia.
Apesar de ter que levantar da cama, do trânsito, do rodízio, da correria com o trabalho atrasado, o dia foi muito recompensador.
Fiquei mais de hora conversando com o Alexandre Farias. Estudamos juntos no primário e ele me fez lembrar de mais um montão de gente que eu nem pensei que pudesse estar na minha memória.
Como a memória da gente engana. E eu que achava que a minha era ótima.
Grande engano...

domingo, dezembro 04, 2005

Presentinhos

Por mais desastroso que tenha sido, terminei os presentinhos.
Bem, não terminei por completo, faltam as embalagens. Mas a parte mais demorar já terminei.

Disse que foi um desastre porque hoje, pela manhã, quebrei seis vidros de sal...
Não é nem pelo valor, mas tive que sair correndo pra comprar e agora alguns ganharão um vidro legal e outros não... Fazer o que... O pior é que as pessoas da mesma turma receberão presentes diferentes, e nem fui eu que escolhi, fui fazendo ao acaso...
Não posso fazer nada e também, "cavalo dado não se olham os dentes".
MAs, de qualquer forma tá lindinho e vou tentar postar a foto.


Me diz, eu aqui de bode, vou tentar colocar um post decente.
Bem, faz tempo que não coloco uma notícia legal. Vou lá, abro o Google News e...
só desgraça!!!
Como pode?
Guerra, desabamento, PIB decepcionante, fuga da Febem, PM mata para não pagar consumação, e por aí vai.
Ah, tenha dó de mim!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Ai!
Parece que tem um buraco-negro sugador de felicidade sobre a minha cabeça.
Estou ficando deprimida.
O dia está cinzento, estou com frio, não dormi direito nos últimos dias, tenho coisas “irresolvíveis” pra resolver. Em resumo, me sinto partida em mil pedaços...
... E sem nenhuma perspectiva de juntar os cacos.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Para meu desespero, o lançamento da revista foi adiado mais uma vez...
Achei que ia me livrar, nesse fim de semana, desse peso egóico que estou carregando há quatro meses.
Uma guerra que parece não ter fim, um jogo de interesses absurdo!
Fazer o que... Tá ruim mas tá bom.
No final, tudo sempre dá certo.