sexta-feira, julho 25, 2008

As coisas não duram mais como antes...

Esse papo começou a partir de uma reclamação minha. Meu fogão – que tem apenas 8 anos – está em petição de miséria.
E não é porque não cuido, a parte de cima até está bem, mas onde há pintura, você deve decidir: ou deixa sujo, ou limpa e arranca a tinta (o que, invariavelmente, tem o fundo preto).
Você deve imaginar a situação em que fico.
Meu interlocutor dizia que a geladeira dele tem uns 30 anos, está meio baqueada, mas ainda funciona bem. Já a minha, de uma marca sólida no mercado, está enferrujando.
Diante da minha indignação, ouvi dele as palavras do título deste post:
– As coisas não duram mais como antes...

Um bom motivo para voltar a escrever. A volatilidade das coisas.
Nada mais é feito para durar, sejam eletrodomésticos ou relacionamentos (nem digo casamentos, mas amizades também).
Você compra seu computador hoje e amanhã tem um melhor. Fomos criados para querer ser e ter o top de linha, o mais moderno e eficaz, que preencherá sua vida.
Meu professor de filosofia, o Odair, dizia que felicidade é ter aquilo que está além.
Corremos atrás da felicidade, das coisas e pessoas perfeitas e não a encontramos nunca. Mas, olhando por outro ponto de vista, somos perfeitos o suficiente para não sermos trocados?

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