quarta-feira, julho 30, 2008

Em crise...

Em crise...

Mais uma vez estou em crise. Devo apresentar meu TCC no final do ano que vem, portanto me resta menos de um ano e meio.
Tudo bem, todos dizem que sou apressada, que tem gente que deixa pra fazer no último semestre etc. e tal.
O problema é que ainda não vislumbrei nada que eu gostaria de fazer. Alguns caem para outras áreas, ou fogem do jornalismo. Não quero ser igual a todo mundo e fazer de qualquer jeito. Minhas coisas sempre foram pensadas, planejadas e bem-feitas, e não será agora que vou deixar isso de lado.
Acho que fazer um TCC digno é uma revanche à minha monografia do técnico.
Na época também fui a primeira a começar. E, por incrível que pareça, recebi uma nota ridícula.
Já se foram 14 anos, mas não esqueci.
Não esqueço as derrotas. Creio que só um tolo as esquece.

Será que tem alguém nem mundo que possa me dar uma luz?

sexta-feira, julho 25, 2008

As coisas não duram mais como antes...

Esse papo começou a partir de uma reclamação minha. Meu fogão – que tem apenas 8 anos – está em petição de miséria.
E não é porque não cuido, a parte de cima até está bem, mas onde há pintura, você deve decidir: ou deixa sujo, ou limpa e arranca a tinta (o que, invariavelmente, tem o fundo preto).
Você deve imaginar a situação em que fico.
Meu interlocutor dizia que a geladeira dele tem uns 30 anos, está meio baqueada, mas ainda funciona bem. Já a minha, de uma marca sólida no mercado, está enferrujando.
Diante da minha indignação, ouvi dele as palavras do título deste post:
– As coisas não duram mais como antes...

Um bom motivo para voltar a escrever. A volatilidade das coisas.
Nada mais é feito para durar, sejam eletrodomésticos ou relacionamentos (nem digo casamentos, mas amizades também).
Você compra seu computador hoje e amanhã tem um melhor. Fomos criados para querer ser e ter o top de linha, o mais moderno e eficaz, que preencherá sua vida.
Meu professor de filosofia, o Odair, dizia que felicidade é ter aquilo que está além.
Corremos atrás da felicidade, das coisas e pessoas perfeitas e não a encontramos nunca. Mas, olhando por outro ponto de vista, somos perfeitos o suficiente para não sermos trocados?